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Archive for the ‘Notícia’ Category

Justiça suspende reintegração de posse do Assentamento Milton Santos

Reprodução do site Reporter Brasil de 30/01/2013

 

Justiça suspende reintegração de posse do assentamento Milton Santos

Decisão ocorreu com base em recurso impetrado pelo INSS em conjunto com o Incra; medida não encerra o caso, mas evita despejo do assentamento que poderia acontecer logo

 

O Tribunal Regional Federal da 3ª região (TRF-3) determinou, na noite desta terça-feira (29), a suspensão da reintegração da área onde está o assentamento Milton Santos, entre as cidades de Americana e Cosmópolis, no interior de São Paulo. A decisão da Justiça ocorreu com base em recurso suspensivo impetrado pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) em conjunto com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Wellington Diniz, superintendente do Incra em São Paulo, confirmou que a reintegração de posse foi suspensa. “Nossos procuradores entraram junto com o INSS com uma medida cautelar pedindo a suspensão”, disse por telefone à Repórter Brasil.

Segundo ele, no entanto, o imbróglio jurídico envolvendo o assentamento Milton Santos ainda não está encerrado. “Uma vez suspensa a liminar, há agora uma batalha do INSS junto com o Incra, que vai, sobretudo, provar que a área é do INSS e derrubar de vez essa decisão judicial. O INSS reivindica parte do processo, dizendo que o terreno é deles e que não há motivo para contestar”, aponta.

No final do ano passado, o TRF-3 havia concedido a reintegração de posse da área em favor da Usina Ester S/A, que mantinha um contrato de arrendamento com o grupo Abdalla na mesma área onde vivem, há 7 anos, 68 famílias assentadas pela reforma agrária.

O prazo para os agricultores do assentamento deixarem a área se encerrava na quarta-feira (30), dia a partir do qual a Polícia Militar poderia realizar uma remoção à força dos ocupantes do local. O Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Comuna da Terra Milton Santos, nome oficial do assentamento, é considerado modelo em agroecologia e um dos mais produtivos do Estado de São Paulo.

Para pedir a reintegração de posse, o grupo Abdalla alegava ser proprietário da área.  A usina Ester aparece como parte no processo em função do contrato de arrendamento que mantém com os Abdalla. No recurso, o INSS alega, porém, que havia adquirido o terreno, nos anos 1970, para que o grupo empresarial saldasse dívidas previdenciárias com o Instituto. Em 2005, o órgão transferiu as terras ao INCRA, que as destinou para a reforma agrária, com a criação do PDS Milton Santos.

*notícia atualizada às 22h55, desta terça-feira (29).

Fonte: http://reporterbrasil.org.br/2013/01/justica-suspende-reintegracao-de-posse-do-assentamento-milton-santos/

Assentamento Milton Santos – a luta continua!

Reproduzimos abaixo mais um informe do blog do Assentamento Milton Santos.

Convocamos os apoiadores da luta a resistir junto com os companheir@s no Assentamento.

Se o campo não planta, a cidade não janta!

Assentados e apoiadores retornam ao Assentamento Milton Santos e seguem em luta

Os últimos 11 dias foram de intensas lutas para os assentados e apoiadores do Assentamento Milton Santos, localizado em Americana-SP e Cosmópolis-SP. Nesse período ocupamos o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e o Instituto Lula em São Paulo. Nosso objetivo sempre foi o de conquistar a única medida que impede o despejo das 68 famílias e garante a destinação definitiva das terras para a reforma agrária: a assinatura de um decreto de desapropriação por interesse social pela presidenta Dilma Rousseff.

Infelizmente, mesmo após reuniões com diretores do Instituto Lula, Paulo Okamotto e Luiz Dulci, e com o presidente nacional do INCRA, Carlos Guedes, o assentamento continua em perigo. O Decreto não foi assinado pela presidenta Dilma e não há nenhuma medida oficial que suspenda uma possível tragédia. Muitos foram os compromissos verbais de representantes do governo de que o despejo não ocorrerá. Porém, as famílias ainda correm o risco de perderem tudo o que têm a partir do dia 30 de janeiro, quando pode ser requisitada força policial para realização do despejo. Por isso, decidimos desocupar ontem o Instituto Lula e hoje, por volta das 18h, o INCRA para dar início a uma nova etapa da resistência. Seguiremos nossa jornada de lutas em nossa última trincheira, o assentamento Milton Santos. Com esta mesma preocupação, convidamos os companheiros que realizavam greve de fome em frente ao escritório da Presidência da República a suspenderem o seu protesto; eles seguirão conosco para o assentamento e ajudarão a preparar a nova resistência.

Sempre soubemos que esta luta seria dura e que não seria nada fácil obter uma resposta efetiva do governo. Contudo, acreditamos que não saímos derrotados. Com nossas últimas ações, publicizamos o caso do Assentamento Milton Santos, o que possibilitou que uma parcela maior da população tomasse conhecimento do drama em que vivemos.

Nossas atividades em São Paulo revelaram à sociedade que a medida de que precisamos para ter tranquilidade no Assentamento não se trata de uma questão técnica ou jurídica. Ao contrário, as audiências com as autoridades do Incra, bem como a nossa passagem pelo Instituto Lula, nos reforçaram a convicção de que a solução do problema depende de uma opção exclusivamente política a ser tomada pelo governo federal, a quem recairá toda responsabilidade caso uma nova tragédia aconteça.

E mais: as ocupações em São Paulo receberam inúmeras visitas e manifestações de apoio de movimentos sociais, sindicatos, coletivos, partidos, intelectuais e estudantes. Gostaríamos de agradecer o apoio de todos e esperamos que o vínculo que se construiu entre nós não seja quebrado e que um diálogo forte e sincero tenha se iniciado entre aqueles que estão verdadeiramente ao lado dos trabalhadores. Por isso, pedimos a todos os companheiros e companheiras que estiveram conosco nessa luta que nos acompanhem em nossos próximos passos.

Seguimos mobilizados e dispostos a lutar até o fim.
Milton Santos, Resistencia e Luta!

fonte: http://www.assentamentomiltonsantos.com.br/

I Festival do Filme Anarquista e Punk de São Paulo

Salve galera!!!

 

Nos dias 14, 15 e 16 de dezembro vai rolar o I Festival do Filme Anarquista e Punk de São Paulo e a programação está recheada de bons filmes e reflexões

http://anarcopunk.org/festival/?page_id=56

Estaremos participando do debate abaixo:

Ciclovida: Lifecycle
coletivo Ciclovida-SP fará uma discussão sobre a expansão do agronegócio e a perspectiva de resistência que o Ciclovida busca cultivar através do resgate, partilha e preservação das sementes crioulas, as sementes tradicionais do campo que não foram modificadas geneticamente em laboratório e que são reproduzidas de geração em geração por comunidades tradicionais do campo. A ideia é relacionar essa perspectiva de resistência à busca por maior autonomia tanto no campo quanto na cidade, reconhecendo na permacultura, importantes contribuições.

Sábado, 15/12 – 17:10  | SALA 2

Além da ESTRÉIA: Squat Toren

(38min. | 2012 | Squat Toren | Fortaleza/CE)

Durante dois anos uma fábrica abandonada foi okupada em Fortaleza/CE, criando a primeira vivência de uma ocupação anárquica na cidade. Esse documentário traz algumas das imagens feitas durante e depois da ocupação, além de depoimentos de pessoas que ali viveram e/ou a apoiaram.

Sábado, 15/12 – 16:00  | SALA 1

e do vídeo dos nossos queridos amigos norte-americanos

Torcendo pelo Time da Casa

(aprox.. 5 min. | 2012 | Jesse Meehl, Nolan Morice, Erick Boustead)

O pequeno vídeo lança luz sobre a resistência e a luta da Comunidade Trilha do Senhor, uma das 22 comunidades de Fortaleza/CE que está lutando para permanecer nas casas que ocupam há gerações. Xs moradorxs da Comunidade enfrentam a ameaça constante de serem despejadxs de suas casas e a iminente destruição de toda a Comunidade, em nome do “desenvolvimento econômico” e sob pretexto dos preparativos de Fortaleza para a Copa do Mundo 2014 da FIFA.
Sábado, 15/12 – 17:10  | SALA 2

É isso ai, galera!

Contamos com a presença de todos!!!!

Carta aos colaboradores do projeto Cisterna Ciclovida

Olá para todo mundo!

Há cerca de um mês realizamos uma viagem para o sertão do Ceará para participar de um encontro de mutirões de trabalho e de troca de conhecimentos, para o qual surgiu a idéia de contribuirmos “puxando” a construção de uma cisterna de armazenagem de água da chuva. Depois de algumas correrias, formamos um grupo de 12 pessoas que se comprometeram a participar desse encontro, documentá-lo e posteriormente compartilhar as aprendizagens.

Pessoal, enquanto coletivo, esse é nosso primeiro retorno a vocês que colaboraram tanto com a compra dos materiais necessários à construção da cisterna quanto com os custos da nossa ida para o Ceará. E depois dos atropelos caoticamente postos por nossas rotinas paulistanas, que algumas vezes nos impediram de organizar nossa energia coletiva, o que estamos para compartilhar com vocês é certamente muito mais do que as concretizações dos mutirões, da construção por completo da cisterna de ferrocimento (!!!), da multiplicidade de culturas, e mesmo dos desafios impostos pela aridez da caatinga: é uma experiência que nos surpreendeu ainda mais, nos marcando, grupo e indivíduos, como uma das mais intensas e enriquecedoras de nossas vidas.

                No momento, estamos organizando uma quantidade imensa de fotos (algumas podem ser vistas neste link https://picasaweb.google.com/107462077538350500039/EncontroCiclovida2012), vídeos, desenhos e registros escritos. Optamos por construir e partilhar nossas impressões em um relato mais denso e completo dessa vivência, o qual pretendemos concluir até 25 de março. Esse relato, além de aproximar vocês um pouco mais dessa história, será para nós um horizonte na construção de nossas contrapartidas: um vídeo detalhado da construção da cisterna (passo a passo) e material didático para impressão (“apostila”) da cisterna e da casa – ambos com conclusão prevista para o fim de julho. Em um segundo momento, nos dedicaremos a sistematizar os materiais relacionados às demais tecnologias e conhecimentos compartilhados durante o encontro.

Além desse planejamento, por termos ainda uma parte de nossa dívida inicial (a prestação de contas será partilhada com vocês junto com o relato, no dia 25/03), estaremos realizando eventos para compartilhar a experiência do encontro como um todo, e também o documentário Ciclovida. Nesses eventos, continuaremos a arrecadar contribuições por meio de doações e da venda de bebidas e alimentos.

Agradecer mais uma vez a vocês certamente faz parte desse caminho, uma vez que as muitas doações, entre outras contribuições que recebemos, foram indispensáveis à realização desse sonho conjunto.

Abraços libertários,

Lucimara, Caio “Saravá”, Paquê, Lívia, Aline, Mariah, Cecília, Marcos “Tica”, Julia, Samuel, Julio e Hélio, mais Dani e Rogério

Novidades do CICLOVIDA

Em breve relatos sobre a incrível viagem à Barra do Leme, onde construimos uma cisterna de ferro-cimento para os irmãos Inácio, Ivânia e família do Ciclovida.

Somos todos Ciclovida!!!

“A vida tem um ciclo, quem é que não tem?”

Programação IX Osama Bin Reggae

Salve,

confira a programação do IX Osama Bin Reggae – Quem é o Terrorista?

A semana está recheada de debates, exibições de filmes, discussões e muita música boa!!!!

Novo clipe da Banda Zafenate

Acabou de sair do forno o mais novo video clipe da Banda Zafenate.

Confira!!!

Casa do Alpendre no Jornal Futura – vídeo

Salve galera!!!!

Para aqueles que não conseguiram assistir na televisão, não percam a oportunidade de assistir a matéria do Jornal Futura feita na Casa do Alpendre!

“…vamos ocupar terrenos baldios…casa abandonada que é pra nóis plantar salada!”

Anistia Internacional pede suspensão de Belo Monte

A Anistia Internacional afirmou hoje em seu site na internet que o Brasil deve respeitar os direitos dos indígenas que vivem na região do Rio Xingu e suspender a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. A diretora adjunta para as Américas da Anistia Internacional, Guadalupe Marengo, afirmou que continuar com a obra antes de proteger os direitos dos indígenas equivale a “sacrificar direitos humanos em prol do desenvolvimento”.

“O Brasil deve acatar as recomendações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos para suspender a construção da usina de Belo Monte até os direitos das comunidades indígenas locais estarem completamente garantidas”, disse a diretora da Anistia, por meio do site da entidade.

Em abril, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos havia recomendado que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) suspendesse a emissão da licença ambiental para a obra até que todas as comunidades locais fossem consultadas. O pedido leva em conta medidas preventivas de doenças que podem se espalhar entre os índios e até estudos de impacto da hidrelétrica sobre a língua dos povos que habitam a região. Mas ontem o órgão brasileiro concedeu a permissão de instalação para a hidrelétrica de Belo Monte.

“Ambientalistas, comunidades indígenas, promotores e defensores dos direitos humanos levantaram sérias preocupações nos últimos anos sobre o impacto potencial nos direitos humanos das comunidades indígenas que vivem na área”, afirmou a Anistia Internacional.

fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/06/anistia-internacional-pede-suspensao-de-belo-monte.html

CTNBio muda regimento interno para acelerar liberações de transgênicos

CTNBio muda regimento interno para acelerar liberações de transgênicos
Número 538 – 20 de maio de 2011
 
Car@s Amig@s,
   Na última terça-feira (17) foi realizada em Brasília audiência pública sobre o feijão geneticamente modificado. Desenvolvido pela Embrapa para ser resistente ao vírus do mosaico dourado, o produto está na pauta de liberação comercial da CTNBio.
   A audiência foi realizada na sede da própria Embrapa, que é a proponente do pedido. O fato inédito suscitou dúvida se a CTNBio passará a adotar o procedimento de “consulta à sociedade” na sede das empresas requerentes, podendo uma próxima ser quem sabe na sede da Monsanto. O presidente da CTNBio Edílson Paiva disse que não haviam encontrado outro auditório disponível em Brasília e daí a escolha.
   A representante da Terra de Direitos questionou a extensão do sigilo conferido a diversos trechos do relatório apresentado pela Embrapa. A CTNBio manteve sob sigilo mais informações do que as solicitadas pela empresa, fato que dificulta as ações de monitoramento de impactos pós-comercialização do produto. Houve um caso em que o acesso à íntegra dos dados foi negado até mesmo a um integrante da Comissão e relator do processo.
   Os estudos de campo foram realizados em apenas três localidades e por dois anos, o que de forma generosa poderia significar que os impactos ambientais da tecnologia foram testados em no máximo dois biomas. A lei nacional exige estudos em todos os biomas onde a planta modificada poderá vir a ser cultivada. No caso do feijão transgênico, apesar da inexistência desses dados o pedido é para liberação do cultivo em todo o território sem restrições, como destacou a Terra de Direitos.
   O representante do Consea enfatizou que o direito humano à alimentação saudável e adequada será atingido pela agroecologia e não pelo desenvolvimento de sementes geneticamente modificadas. Relatou experimentos de 8 anos da Embrapa que mostram grande sucesso no controle do mosaico do feijoeiro, sem perda de produtividade, por meio do manejo orgânico.
   No relatório apresentado pela Embrapa a Associação Brasileira de Agroecologia – ABA é citada como tendo endossado a tecnologia no contexto de uma oficina para avaliação de uma metodologia sobre análise de risco de transgênicos. O representante da ABA leu na audiência manifestação da entidade denunciando a forma anti-ética como a Associação foi citada, já que esse nunca foi seu posicionamento, como mostram os próprios relatórios da oficina. A ABA pediu retratação por parte da Embrapa pelo fato de seu nome ter sido usado com má-fé.
   O representante da AS-PTA questionou a falta de dados sobre os potenciais impactos da modificação genética nas variedades de feijão consumidas no Brasil. Todos os testes foram feitos em um só tipo de feijão e não nos consumidos aqui diariamente. Por outro lado, diversas passagens do próprio texto da Embrapa informam que os resultados obtidos variam conforme o tipo de feijão que recebe a transgenia. Mesmo sem a realização desses testes, o pedido é para liberar o evento transgênico para sua posterior incorporação nos demais feijoeiros.
   Mais relevante ainda é saber que foram gerados 22 eventos para resistência ao mosaico, mas que apenas 2 destes funcionaram. O processo informa que não se sabe por que estes geraram os resultados esperados e os demais 20 não. E conclui que mais estudos são necessários para se entender o transgene em questão. Ou seja, na dúvida, libera. Esse descarte do Princípio da Precaução foi ressaltado na audiência pela AS-PTA.
   O Princípio da Precaução foi lembrado também pelo Secretário Carlos Nobre, do Ministério de Ciência e Tecnologia, que abriu a plenária da CTNBio no dia seguinte. Nobre destacou a importância do trabalho da Comissão e da avaliação de riscos com base no Princípio da Precaução, para desgosto de muitos que o ouviam. Assim que o Secretário deixou a plenária, o presidente da CTNBio anunciou que iria colocar em votação as alterações no regimento interno do órgão. Mas logo diante do primeiro questionamento já disparou que tinha que andar logo com os trabalhos e evitar o “princípio da obstrução”.
   O regimento tinha que ser alterado naquela ocasião por determinação judicial que obrigou a CTNBio a criar procedimentos de transparência e acesso às informações que lá tramitam, excluindo-se as de sigilo industrial.
   Utilizando o procedimento que no Congresso é chamado de “contrabando legislativo”, os membros da Comissão aproveitaram a retificação ao texto do regimento para mudar o rito de tramitação dos processos. Encurtaram os prazos de análise, fazendo na prática com que as liberações sejam ainda mais aceleradas, reforçando o aspecto cartorial do órgão que nunca negou um pedido de liberação comercial.
   A cada reunião da CTNBio as empresas informam sobre a desistência da realização de diversos experimentos de campo, que em tese serviriam para avaliar impactos ambientais. O representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário solicitou à presidência da Comissão que neste item da pauta constasse não apenas o número do processo que foi cancelado, mas também uma ementa do objetivo do experimento que seria realizado. O presidente repassou a questão aos assessores do órgão, que disseram que isso daria muito trabalho e que o membro interessado poderia entrar na página da Comissão e consultar caso a caso.
   O pedido é relevante se lembrarmos que raríssimos são os experimentos sobre impacto ambiental, sendo sua maioria para testes de eficiência agronômica que interessam apenas à empresa. Alguns estudos com objetivo de avaliações ambientais são, contudo, pedidos, e o que queria o MDA é saber se são esses que estão sendo cancelados. A Comissão que avalia biossegurança não achou pertinente essa checagem, que demandaria um “corta e cola” a mais no momento de redação das pautas, e assim ficou.
   Em pouco tempo será votada a liberação do feijão transgênico.
Fonte: Boletim AS-PTA